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Três gotas de Poesia (haicais)

Três gotas de Poesia (haicais)
Três gotas de Poesia (haicais)

TRÊS GOTAS DE POESIA (haicais)
Angela Leite de Souza
Ilustrações:
Lúcia Hiratsuka

“Este Três gotas de poesia é o meu vigésimo livro para crianças. São haicais, um tipo de poema curtinho, inventado há séculos pelos japoneses e que poetas de outros países passaram a fazer também. Repare que interessante: usando tão poucas palavras, o haicai consegue contar uma “historinha” que mexe com a cabeça e o coração da gente.”

Angela Leite

Editora Moderna
17 x 24 cm – 32 páginas
2ª edição
Ano 1995

PRÊMIOS:

. FNLIJ – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
Altamente Recomendável – Categoria Poesia – 1996
. Prêmio Adolfo Aizen – União Brasileira dos Escritores
Categoria Inédito – 1994

SINOPSE:

Simplicidade, naturalidade, profundidade, humor, ironia… são algumas características do haicai, gênero de poesia criado no Japão e que vem impregnado do zen-budismo e sua visão de mundo. É a fotografia de um momento único, uma reflexão cheia de sutileza e economia de palavras. É um extrato valioso de poesia!

UM POUQUINHO DO TEXTO HACAI DO LIVRO

“Tromba de elefante
molha o jardim zoológico:
regador gigante.”

“Gota de sereno:
lágrima da madrugada
que a folha enxugou.”

HACAI E SUA ORIGEM

Uma breve explicação sobre o haicai e sua origem

O haicai é um género poético originário do Japão, que foi se transformando ao longo dos séculos até adquirir a forma pela qual é hoje conhecido – três versos de, respectivamente, 5-7-5 sílabas métricas. Ou seja, a sílaba tónica final de cada verso deve cair sempre nessa ordem. Um exemplo:

Como toda a arte produzida naquele país, o haicai está impregnado pelo zen-budismo e sua visão do mundo. Isso quer dizer que é uma poesia caracterizada pela simplicidade, naturalidade e profundidade. E, muitas vezes, pelo humor e pela ironia também.

Em resumo, o poeta, ao compor o haicai, faz como que a “fotografia” de um momento — um momento único que não se repete nem se desvanece nunca. Ele contempla a natureza e, da emoção que isso lhe provoca, extrai uma reflexão, extrai a própria poesia. Mas sempre com muita sutileza e economia de palavras, porque a principal característica do haicai é a síntese.

Angela Leite de Souza

ARTE SUMIÊ

“— Os elementos básicos da arte sumiê são três: a SIMPLICIDADE, a SIMBOLIZAÇÃO e a NATURALIDADE.”
— São as palavras do mestre Massao Okinaka que introduziu e divulgou essa arte no Brasil.

O sumiê é uma pintura originariamente chinesa, trazida ao Japão pelos monges budistas. E mesmo nos dias de hoje, mantém uma estreita relação com o zen-budismo.

Em princípio, essa técnica utiliza apenas o sumi (tinta preta) com água em cima do washi (papel obtido através das fibras vegetais). O artista deve ter um perfeito domínio do pincel, pois as pinceladas devem ser precisas e sem retoques. Ora com delicadeza, ora com vigor, os traços e as manchas expressam as sensações e as emoções do artista.

Lúcia Hiratsuka

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Perto, bem perto do amor

Perto, bem perto do amor
Perto, bem perto do amor

PERTO, BEM PERTO DO AMOR
Angela Leite de Souza
Ilustrações bordadas:
Angela Leite de Souza

Editora Ao Livro Técnico
Infantil Juvenil
23 x 21 cm – 16 páginas
Ano 1998

PRÊMIOS:

Selo FEE – Fondation Espace Enfants
Sélectionné pour le prix Espace Enfants

SINOPSE:

Quem, quando criança, não teve um bichinho de estimação tratado com muito zelo e carinho?Basta puxar o fio de nossa vida que ternas lembranças nos chegam em cadeia.É a possibilidade de resgatar as fundas memórias da infância que a autora nos oferece com esta delicada de amor da menina por sua galinha legorne.

Neste texto perpassado de afetividade, ressaltam os bordados da autora, que tão bem simbolizam o lento entreter de nossas vivências.

UM POUQUINHO DO TEXTO DO LIVRO

“Não era um bicho de estimação qualquer.
…Veio o dia da mudança. Nós íamos para outra cidade. E o que é pior: morar num apartamento. Ai, meu Deus, o que vai ser de dona Iracema? E de mim, sem ela? Sofri calada, mas acho que todos deviam estar lendo nos meus olhos as palavras dessa tristeza.
Fui me despedir na véspera, à tardinha.
Continuava lá, no terreiro, ciscando, inocente de todo.
Vida mais sem graça…”

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Três Gotas de Poesia

Três Gotas de Poesia

TRÊS GOTAS DE POESIA
Angela Leite de Souza
Ilustrações: Marilda Castanha

Editora Moderna
Infanto-Juvenil
21 x 21 cm – 24 páginas
5ª edição

PRÊMIO:

Prêmio Adolfo Aizen, UBE, categoria “Inéditos”, Rio de Janeiro, 1994.

SINOPSE:

A concisão, o humor, a “poesia instantânea” do haicai transpostos para o mundo e a linguagem da criança. Exemplo: “À toa, à toa,/ joaninha abre a capa de bolinha/ e voa.”

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Tudo Pode Ser Brinquedo

Tudo pode ser brinquedo
Tudo pode ser brinquedo

TUDO PODE SER BRINQUEDO
Angela Leite
Ilustrações:
Angela Leite de Souza
Infanto-Juvenil
20 x 26 cm – 32 páginas
6ª edição
Ano 1992

Editora Lê
Av. Pedro II, 4.550
Belo Horizonte / MG

PRÊMIOS:

Relacionado no Catálogo Literature and The Family:
The Noblest Desire

Recebeu o “Altamente Recomendável” da FNLIJ e se encontra na 6ª edição.

Prêmio Adolfo Aizen, União Brasileira de Escritores, categoria “Lúdico”, Rio de Janeiro, 1993.

SINOPSE:

Poesia, infantil, texto e ilustrações da autora. Poemas sobre brinquedos artesanais que faziam parte da cultura popular e do cotidiano de outras gerações. O livro ensina como fazer os brinquedos e brincar com eles.

UM POUQUINHO DO LIVRO:

De Barbante

Um bem atado cordão
duas bem treinadas mãos:
entre os dedos vão surgindo
desenhos sempre mutantes.

O que havia antes?
“Casa-da-velha”
ou “doce-de-leite”?

Um simples barbante
achado num canto
transforma em magia
a hora vazia
de alguém que está só.

Um simples segredo:
tudo pode ser brinquedo.

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Anjo Mesmo

Anjo Mesmo
Anjo Mesmo

ANJO MESMO
Angela Leite
Ilustrações bordadas:
Angela Leite de Souza
Infanto-Juvenil
23 x 21 cm – 16 páginas
Ano 1994

Editora Ao Livro Técnico
Rua Sá Freire, 40
São Cristóvão
Rio de Janeiro / RJ

SINOPSE:

Ordália, cheia de orgulho, se veste de anjo para participar da procissão da coroação de Nossa Senhora. Andando pelas ruas de Diamantina, ela se sente “ANJO MESMO”. Até que Neco, sem querer, traz Daínha de volta de sua fantasia.

“Lá ia eu, toda compenetrada, cabeça baixa. Mãos postas, pisando as pedras da rua como se caminhasse sobre pétalas de flores – um cuidado que você precisa ver!

O mais importante de tudo era a minha roupa: um camisolão de cetim cor-de-rosa, que vovó tinha costurado com todo o capricho, sapatos forrados com o mesmo pano e, nas costas, presas com muita arte por mamãe, duas asas branquinhas.”

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Meus Rios

meus rios
Meus Rios

MEUS RIOS

Angela Leite
Texto e ilustração:
Angela Leite de Souza
Infanto-Juvenil
21 x 21 cm – 36 páginas
Ano 2000

Editora Formato
Av Pedro II, 4.550
Belo Horizonte / MG

Prêmio Carioquinha 1997 (2º lugar)
Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro

SINOPSE:

Um canto de amor à “Cidade Maravilhosa”, onde a autora viveu dos oito aos trinta anos de idade. Com esses poemas, Angela conquistou o 2° lugar do Prêmio Carioquinha de Literatura Infantil, oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em 1997. O livro foi lançado em 2000 pela Editora Formato, iniciando a coleção “Brasil Brasileiro”. As ilustrações, da própria autora, são uma variante da técnica que ela desenvolve desde 1996, em que alia o bordado à colagem em tecido, obtendo um efeito tridimensional.

DOCE RIO

E se num desses verões
de derreter o miolo
o açúcar do Pão de Açúcar
virar calda para bolo?

E se depois o melado
Escorrer por todo o mar?
E se o mar transbordar
Ou deixar de ser salgado?

Mais doce que ambrosia,
Mais gostoso que quindim,
Eu queria uma fatia
Desse rio só pra mim!

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Deusmelivre

Deusmelivre
Deusmelivre

DEUSMELIVRE
Angela Leite
Desenhos: Luiza Pesso
Infanto Juvenil
19 x 21 cm – 60 páginas
Ano 1995

Editora Formato
Rua Januária, 437 – Floresta
Belo Horizonte / MG

Prêmio João de Barro
– Júri Infantil –
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, 1995

Menção honrosa, Prêmio Adolfo Aizen, categoria “Inéditos”, RJ, 1994

SINOPSE:

Uma história meio nonsense, cheia de elementos da tradição oral brasileira, que se passa na imaginária cidade de Deusmelivre!, onde o mais bobo dá beliscão em vento…